Star Wars finalmente voltou (e com ele, a Força)
Star
Wars VII veio com a promessa de resgatar o espírito perdido da saga
por conta da fraca trilogia entre 1999 e 2005. Por isso, foram
anunciadas a compra da Lucasfilm pela Disney e a direção sob o
comando de J.J. Abrams (Star Trek, Super 8). O retorno de personagens
clássicas como Leia, Han e Chewie, além da Millenium Falcon deram
alegria aos fãs que há muito esperavam por uma continuação de O
Retorno de Jedi (1983).
Lançado
nesta última quinta-feira, dez anos após o Episódio III, O
Despertar da Força lotou várias sessões de vários cinemas ao
redor do mundo; os fãs estavam com a expectativa nas alturas e a
ansiedade e euforia tomando conta das filas, tudo causado pelo hype
durante todo o tempo desde seu anúncio.
Fui
assistir duas vezes no cinema, na própria quinta-feira, estreia, e
no sábado com o coração a mil. Achei meu lugar e esperei o começo
do filme durante os longos e intermináveis minutos que passavam
mostrando os trailers e propagandas. A ansiedade só aumentava. Até
que a sala finalmente escureceu e a tela apresentou-me uma simples
frase que me fez duvidar se eu realmente estava ali presente
assistindo àquilo.
“A
long time ago in a galaxy far far away…” precedendo a música de
John Williams e o logo clássico com o letreiro apresentando o plot
me deixaram ainda mais sem palavras. Eu nem piscava. Parecia um sonho
e eu não queria que este chegasse ao fim. Sorte que mal estava
começando.
O
roteiro indica que Luke está desaparecido há um tempo e está sendo
procurado tanto por Leia e a atual Resistência, quanto pela Primeira
Ordem (nova forma de poder do Lado Negro que surgiu após a queda do
Império) e que um antigo adepto da Aliança Rebelde encontrou um
mapa que leva ao seu paradeiro.
É
então que a trama começa a desenrolar, pois um piloto da
Resistência, Poe Dameron (Oscar Isaac) vai ao encontro deste antigo
aliado a fim de pegar tal informação, porém, a Primeira Ordem
descobre e também vai a Jakku com a mesma intenção. Poe, antes de
ser capturado pelo vilão Kylo Ren (Adam Driver), entrega o mapa ao
seu dróide, BB-8, que foge até encontrar outra personagem nova que
nos é apresentada, Rey (Daisy Ridley), uma catadora de lixo.
Neste
meio tempo, também nos é apresentado Finn (John Boyega), um
ex-tormtrooper, que rebela-se e decide mudar de lado após sua
primeira missão e presenciar o horror causado pelo Lado Negro ao
assistir sua tropa assassinar todo o vilarejo e foge com o piloto da
Resistência, porém, este desaparece quando o TIE Fighter cai
atingido voltando a Jakku.
Eu,
de minha parte, não esperava que Finn fosse uma personagem forte,
principalmente pelo fato de ser um antigo stormtrooper, isso basta,
mas demonstra que irá se fortalecer com os filmes seguintes. A Rey,
para mim, é a melhor personagem do filme, pois além de mostrar-se
como uma mulher forte e capaz de cuidar de si mesma (já esperado se
for levar em conta a Leia), ela é toda a legião de fãs da saga que
anseia conhecer este Universo ao seu redor.
O
Lado Negro também teve seus pontos fortes, com Kylo Ren e General
Hux (Domhnall Gleeson), que apesar do primeiro seus defeitos
perceptíveis, é uma personagem bem trabalhada apesar do filme não
mostrar seu passado, porém, os acontecimentos recentes que precedem
sua batalha no final do filme devem ser levados em conta, pensando
que este poderá voltar muito mais forte no Episódio VIII, porém,
ambos têm seus momentos de brilho e de imposição de medo na
galáxia.
O
filme não faz enrolação com os acontecimentos, tudo é corrido da
forma como deve ser; o longa é engraçado, cheio de aventura e com
muitas referências à trilogia clássica, o que foi de grande
alegria do público que é fã de longa data, pois demonstra que,
diferente dos episódios I, II e III, há um respeito para com a trilogia
clássica, mesmo com o espaço garantido à nova geração de
personagens.
Fotografia,
direção, produção, efeitos visuais e sonoros, todos impecáveis,
capazes de fazer o público se sentir dentro do Universo Star Wars,
não há luzes exageradas e os elementos presentes são excepcionais.
As cenas de ação são perfeitas, o CG é muito bom, não abusando
do 3D na cara do público a cada cinco minutos.
Espero
que o Episódio VIII traga mais Captain Phasma, Supremo Líder Snoke
e treinamentos de Kylo e Rey, servindo como uma ponte perfeita para o
desfecho no Episódio IX.
Outra
notícia boa é que teremos Star Wars até 2019, um por ano, sendo,
portanto, mais dois filmes pertencentes a esta trilogia e dois
spin-offs, sendo um sobre Han Solo. Olha a ansiedade já com um ano
de antecedência tomando conta, vai ser difícil esperar!
Obs.:
Obrigado J.J. Abrams por ter realizado um filme tão sensacional de
Star Wars (e sem midi-chlorians). A Força despertou!
Nota Final: 5/5
Nota Final: 5/5
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