Crítica: Deadpool


Nota inicial: relação com o jogo do Deadpool e comparação com Slade Wilson (DC Comics) não acontecerão neste texto).
Um pouco atrasada esta crítica, talvez, mas confesso que a personagem não me agrada muito e estava com pré-conceitos para assistir (fui atrasando). Mas, por ser fã de quadrinhos e torcer por um bom filme sobre o gênero, resolvi dar uma chance – mesmo com Ryan Reynolds de novo sendo personagem de HQs (ah, o insuperável Lanterna Verde). 
A primeira coisa a saber do filme: é da Marvel. Ou seja, muita ação, comédia, pouco roteiro, créditos finais e participação especial do Stan Lee. Lembro daquele "trailer" de 2014 pedindo ao estúdio a realização do longa. Aconteceu, mas...apenas estenderam aquilo (tudo normal até aqui). Então assisti sem muitas expectativas e sabendo que seria um filme idiota por já conhecer a personagem, e não me decepcionei.  
O que não falta no filme é risada e referência (Capitão América não saberia para onde olhar). Destas últimas, tivemos aclamações a Monty Python, 007, Batman, Matrix, Curtindo A Vida Adoidado (cena final – dica) e os esculachos costumeiros sobre o que o estúdio está fazendo com X-Men e outros títulos. Essa autocrítica à editora e aos produtores do Universo Cinematográfico da Marvel foi hilária. Ponto para a Marvel. 
Como dito acima, a história é simples: Wade Wilson é diagnosticado com câncer, aceita uma proposta de câncer de um total desconhecido com a promessa de poderes especiais como bônus. Mas, a mutação celular não dá muito certo – obviamente –, causando desconfiguração de toda sua pele, levando-o a procurar o responsável por tal ato. Fim. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ponto positivo para a brasileira Morena Baccarin (Gotham, Firefly) e aos dois X-Men presentes, Colossus e Míssil Adolescente Supersônica. Ao primeiro, os parabéns ao bom trabalho de CGI e ao sotaque russo – melhor Colossus do cinema. Já à segunda, parabenizo a atuação de Brianna Hildebrand, uma das melhores do longa. E, é claro, não poderia deixar de citar a excelente trilha sonora. Recheado de músicas boas que foram muito bem postas nos pretextos apresentados.
Mas, nem todas as personagens foram bem e justamente a que devia ser mais forte, falhou miseravelmente. Ed Skrein novamente faz uma atuação fraca, antes em Carga Explosiva e Game Of Thrones, agora como o vilão de Deadpool, passando a imagem de simples figurante, sem algo a adicionar e motivação zero para seus atos. 
Em suma, é um filme que transparece a ideia de três cenas estendidas com piadas a cada dois minutos e porrada o tempo todo, legal para sessão de pipoca às quatro da tarde. Mas, ainda assim, leal às revistas fracas e ruins da Marvel do fim do milênio passado. 
Nota: 4/5

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Unknown

Cavaleiro que diz 'Ni', viajante das realidades temporais e ruminante mental aspirante a escritor.

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