Supergirl - Análise Piloto
Se
pudesse escolher três palavras pra definir o que foi o primeiro
episódio de Supergirl,
essas palavras seriam: clichê, fraco, corrido.
Os
“vazamentos” do trailer e do episódio piloto de Supergirl
logo em sequência causaram alvoroço na internet e muito se deve ao
fato do sucesso do uniforme da personagem e do carisma apresentado
logo de cara, mas mesmo assim, o episódio não correspondeu às
expectativas como o esperado e talvez seja um bom momento para o
episódio ser assistido novamente e o roteiro ser reescrito nestes
seis meses que ainda estão por vir para a continuação da série.
É
inegável que a atriz Melissa Benoist (Glee,
Whiplash)
consegue exaltar toda a sua simpatia logo no primeiro episódio, o
que faz você querer que a personagem tenha um bom rumo no desenrolar
da história e consiga traçar seu próprio caminho sem viver à
sombra do Superman (mais um ponto positivo pro roteiro, sendo esta
trilha que está sendo seguida).
O
pensamento deste que lhes escreve era que o trailer divulgado
representava o que viria durante toda a temporada, o que faria
sentido visto o tamanho do vídeo, mas a erroneidade desta ideia
provada já no primeiro episódio com todo o trailer sendo
remastigado, um ponto não muito agradável, já que deixou de
mostrar algo surpreendente em favor da previsibilidade.
As
duas lutas foram boas e bem dirigidas, a ideia de uma prisão máxima
de Krypton na Terra é interessante, mas poderiam ter sido melhor
exploradas se o episódio já não fosse regado de easter
eggs, plot twists
e uma chuva de informações que poderiam ser apresentadas aos poucos
a fim de cativar a atenção do espectador com dramas e descobertas,
pena que todo o suspense da série se perdeu logo no início.
As
falas de Kara “just a girl?” e “isn’t that anti-feminist?”
tiraram o foco do momento para exaltar uma luta por igualdade social,
algo desnecessário visto que a série inteira já circula em torno
de uma personagem principal feminina super-poderosa, que combate
criminosos de outra galáxia com a ajuda de sua irmã que trabalha
para uma organização secreta anti-alienígenas.
E
essa organização secreta? Kara vai trabalhar com ela da mesma forma
que Oliver Queen e Barry Allen tem suas equipes em Arrow e The Flash?
E caso a resposta seja sim, por que não mostrar aos poucos a
formação dela? Só espero que a série não se torne maçante e
consiga ter um sucesso equivalente ao alcançado pelos outros
programas citados anteriormente.
Há
boatos de crossover
entre Supergirl
e The
Flash, alguns até mesmo cogitam Arrow para a participação, mas
só nos resta esperar e torcer para que aconteçam, afinal, pode dar
um gás à série de Kara, reviver a chama perdida de uma série que
poderia ser boa, mas apenas mostrou vestígios de uma garota com
problemas de relacionamentos com todos, desde sua paixão já
percebida por James Olsen até sua insegurança com sua chefe de
trabalho, algo que lembra Diabo
Veste Prada.
Nota Final: 2/5
Nota Final: 2/5
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